O Gerenciamento da Continuidade do Serviços de TI (GCSTI) é parte integrante do processo de Gerenciamento da Continuidade do Negócio (GCN). O GCSTI é parte do GCN, pois o GCSTI depende da informação oriunda do GCN.
Se o "negócio", não gerencia a continuidade de si mesmo, imagina a TI!?
O GCSTI é mais um processo da ITIL e um dos seus objetivos é assegurar a sobrevivência do negócio minimizando o impacto de um desastre ou uma falha.
Algumas empresas insistem em afirmar que possuem um GCSTI. Grande parte não tem o GCN. Faz parte, infelizmente este é o cenário de parte das empresas brasileiras.
Um GCSTI não é contratar dois Data Centers e links redundantes.
Um GCSTI precisa ter:
- Gestão (administração);
- Infraestrutura Tecnológica;
- Procedimentos de Operação;
- Time técnico qualificado e treinado;
- Segurança;
- Contingenciamento de sites;
- Retorno a operação normal.
É lógico que não basta ter estes itens descritos acima. Algumas atividades são necessárias para que ele funcione corretamente. Uma delas é a realização de Testes de Continuidade.
Possuir sites redundantes nem sempre é financeiramente justificável, desta forma alguns riscos podem ser assumidos.
Não é um processo fácil de ser implementado dentro da empresa. Muitas áreas da empresa precisam estar envolvidas, ou melhor comprometidas. E isso não é fácil.
Se você acha que um GCSTI não é importante, veja este cenário:
Devido à forte chuva da madrugada, um raio atingiu o quadro elétrico afetando a sala dos servidores não disponibilizando os mesmos aos usuários. Vamos ao cálculo de 1 dia de indisponibilidade do serviço.
1000 funcionários x 1 dia (8 horas) x R$ 40,00/hora = R$ 320.000,00/dia